domingo, 27 de novembro de 2011

Meu lugar, o começo!

Engraçado repetir por vezes,
imenso caminho de folhas,
afinal, onde é meu lugar,
onde eu deveria estar?

sedento, mais uma vez serei,
um dia o que sou hoje,
amanhã e ontem, intenso,
no pensar de todos, extenso,

Meu lugar é o começo,
junto ao sol, no calor da manhã,
energia que irradia, apaixonante,
É vida! Explode e brilha,

no meu nascer junto à orquídia,
que na restinga aproxima,
a areia, a sereia e o mar,
sou eu, te faço flutuar,

na energia que a chuva alimenta,
molha o homem da terra,
tradição do pescador,
eu sei, aponta e me avista,

na direção que tomo,
dou cavalo de pau no ar,
no vento que eu dobro,
meu prazer é ser, iniciar,

pois sou o começo,
te confundo e te beijo,
faço o que quero,
sensação e gozo,

te mostro no trovão,
esbravejo, raio de luz,
meu som é natureza,
Energizo o solo, brummmm

abro o céu, não tenha medo,
trago de novo o sol,
arco-íris de Janeiro,
aqui é meu lugar,

entre você e o mar,
litoral, horizonte infinito,
força ilimitada das cores,
é do começo, te amo, sou divino!




Além da desordem

Que confusão, que tormenta... que barulhão!
Nessa zorra total,
Eu me procuro,
Sem ter um chão,
Sobrevoo e flutuo,

Com tanta desordem,
pra que seguridade,
intimidade, leviandade,
se eu busco tranquilidade,

esforço de pedra,
que aceita o mar,
Não intimida e lapida devagar,
mas como, não consigo parar,

meu eu é mais forte,
muleque travesso,
inconsequente ar,
de vontade de alcançar,

o lugar mais alto,
só pra se gabar,
de ter chegado,
onde nenhum outro pôde chegar!