domingo, 27 de novembro de 2011

Além da desordem

Que confusão, que tormenta... que barulhão!
Nessa zorra total,
Eu me procuro,
Sem ter um chão,
Sobrevoo e flutuo,

Com tanta desordem,
pra que seguridade,
intimidade, leviandade,
se eu busco tranquilidade,

esforço de pedra,
que aceita o mar,
Não intimida e lapida devagar,
mas como, não consigo parar,

meu eu é mais forte,
muleque travesso,
inconsequente ar,
de vontade de alcançar,

o lugar mais alto,
só pra se gabar,
de ter chegado,
onde nenhum outro pôde chegar!

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