quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O que é o amor?

É tão subjetivo que não tem explicação,
que somente a própria pergunta --que é lógica,
se afasta abissalmente de uma resposta,
pois o amor é emocional,
impossível de ser limitado --é biológico,
maternal no seu ápice.

Perguntar sobre o amor é leviano,
e merece somente o silêncio e a tranquilidade
que é olhar imóvel, quieto, e me entregar,
à beleza da luz do luar que reflete nos teus olhos,

O amor é natural, não tem definição, nem explicação,
ele me abraça, me anula, só para te fazer feliz,
para que eu possa ver teu sorriso gostoso...

eu, ser humano, faço tudo por amor,
roubo flores, afogo meu eu,
me atiro no precipício das tuas tristezas e conflitos,
traio meu libido, minto, te conto as histórias mais belas,
de coisas que eu nunca fiz, ando à pé por um continente de ansiedade,

só para te ver, por que, o que é o amor sem você?

domingo, 27 de novembro de 2011

Meu lugar, o começo!

Engraçado repetir por vezes,
imenso caminho de folhas,
afinal, onde é meu lugar,
onde eu deveria estar?

sedento, mais uma vez serei,
um dia o que sou hoje,
amanhã e ontem, intenso,
no pensar de todos, extenso,

Meu lugar é o começo,
junto ao sol, no calor da manhã,
energia que irradia, apaixonante,
É vida! Explode e brilha,

no meu nascer junto à orquídia,
que na restinga aproxima,
a areia, a sereia e o mar,
sou eu, te faço flutuar,

na energia que a chuva alimenta,
molha o homem da terra,
tradição do pescador,
eu sei, aponta e me avista,

na direção que tomo,
dou cavalo de pau no ar,
no vento que eu dobro,
meu prazer é ser, iniciar,

pois sou o começo,
te confundo e te beijo,
faço o que quero,
sensação e gozo,

te mostro no trovão,
esbravejo, raio de luz,
meu som é natureza,
Energizo o solo, brummmm

abro o céu, não tenha medo,
trago de novo o sol,
arco-íris de Janeiro,
aqui é meu lugar,

entre você e o mar,
litoral, horizonte infinito,
força ilimitada das cores,
é do começo, te amo, sou divino!




Além da desordem

Que confusão, que tormenta... que barulhão!
Nessa zorra total,
Eu me procuro,
Sem ter um chão,
Sobrevoo e flutuo,

Com tanta desordem,
pra que seguridade,
intimidade, leviandade,
se eu busco tranquilidade,

esforço de pedra,
que aceita o mar,
Não intimida e lapida devagar,
mas como, não consigo parar,

meu eu é mais forte,
muleque travesso,
inconsequente ar,
de vontade de alcançar,

o lugar mais alto,
só pra se gabar,
de ter chegado,
onde nenhum outro pôde chegar!

terça-feira, 5 de julho de 2011

É...

O que é a vida senão errar?
Tentar e repetir os mesmos erros,
Tantas vezes até entender o que há,
de errado com meu caminhar,

Passo a passo ir buscar,
pensando no que vou fazer,
acima de tudo, agora, no lazer,
pois essa vida que é tão viva,

deixa a gente tonto,
a remoer um só conto,
na história minha e tua,
parece papo de biruta,

navegar pelos teus mares,
segredos valiosos desvendar,
descobrir o sentimento alheio,
não é tão fácil teu anseio,

pois ele cobra sem perguntar,
dias, horas, minutos...
a minha presença sem despistar,
com tua carência não pude duelar,

mas não se engane, coração,
tudo passa como o vento,
se um dia negas que te amei,
é por que você não entendeu,

o jeito que te olhei...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O que você quer escutar...

Manhã dos olhos meus,
luz do dia, apogeu,
te olhar assim,
tão linda perto de mim,

é de fazer calar,
só pra apreciar,
teu olho no meu, narizinho,
respira teu ar de mansinho,

pois somos feitos um para o outro,
ying yang tibetano, longe de cartesiano,
no que o silêncio é mais que mil palavras,
que colhe o mel das tuas favas,

sim, é teu colibri,
cheiro de chuva que abraça,
que me faz sorrir,
bobo que fico ao desinibir,

o amor que eu tenho por ti,
que não é de hoje,
pois é da natureza do meu ser,
como eu quero te ter...

sedenta pra ouvir de mim você fica,
coisas do coração que importam,
livros que eu não li,
que desvendam teu olhar pra mim,

ignorar tua sensibilidade não posso,
então me jogo nesse mundo,
de sentimentos alheios a mim,
só para te encontrar,

só por que eu te amo,
e por você eu luto, subo o muro,
quebro a porta pra te salvar,
e o lobo mau afugentar,

pois tua casa é mais bela que orvalho,
nutre a noite e prepara a manhã,
meu pobre jeito rude,
amor, me ensina a plenitude,

do seu ser, e de como viver,
parado no ar, a equilibrar,
tua coleção de cores,
a mesclar brilhos em flores,

sei que tu andas a espera,
que precisa ter a certeza,
que vale viver, voar e sonhar,
e no espaço tuas asas parar,

no tempo, e por essa flor, como a ti,
multicolor apreciar,
buscando o sol pra falar, do quente,
do calor no peito que dá na gente,

o que você quer escutar,
que nessa manhã como na vida inteira,
eu vim pra te amar,
que também parei no tempo,

esperei e esperei...
um dia encontrar você colibri,
pra me aquecer junto ao sol,
e nunca, nunca te deixar,

Pois eu só quero você, só você, colibri,
dentro do rodamoinho de vento,
no turbilhão de emoções, dois colibris,
entrelaçados e apaixonados,

se amando por todos os lados,
como nessa manhã,
que espero estar ao seu lado,
e dizer, o que você quer escutar!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Saber Escutar, sem Prejulgar, Concordar, Discordar...

É de uma relevância a maneira como escutais. Em geral, ou ouvis só palavras, concordando ou discordando, intelectualmente , ou ouvis com a mente ocupada em interpretar, traduzindo desse modo o que ouvis em conformidade com vossos preconceitos pessoais . Escutais comparando o que ouvis com o que já sabeis. Essa maneira de ouvir impede-vos o escutar. Mas se, ao contrário, escutardes sem condenar nem aceitar, com certo grau de atenção, assim como escutais o murmúrio do vento entre as folhas, se escutardes com todo o vosso ser, vosso coração e vossa mente, então talvez possamos estabelecer entre nós um estado de comunicação. Teremos então a possibilidade de entender-nos mutuamente, de maneira muito simples e direta.

Em geral nós escutamos de maneira casual, ouvindo apenas o que desejamos ouvir, não damos atenção ao que é penetrante ou perturbador e prestamos ouvido unicamente às coisas que nos são agradáveis, que satisfazem. É uma verdadeira arte o escutar sem preconceito, sem defesas, pôr de parte todos os nossos conhecimentos adquiridos, nossas idiossincrasias e pontos de vista, com intuito de descobrir a verdade contida em cada questão. Por que não satisfaz a vida ?

Em regra, escutamos porque desejamos que nos digam o que devemos fazer, ou a fim de nos ajustarmos a dado padrão, ou, ainda, escutamos com o simples intuito de colher mais conhecimentos. Se aqui estamos com tal atitude, nesse caso o “processo” de escutar terá pouco valor.

Não sabemos escutar para descobrir o que é; queremos impingir a outro as nossas ideias e opiniões, forçar o outro no molde do nosso pensamento.Nossos pensamentos e juízos são muito mais importantes, para nós, do que o descobrimento do que é. Para escutar, devemos estar livres. Devemos estar livres para ficarmos silenciosos, porque só então há possibilidade de escutar.

Pode-se dizer que, em geral, não escutamos; ouvimos uma grande quantidade de palavras, interpretando o que ouvimos com nossas opiniões, rejeitando ou aceitando. Mas, por “escutar” eu entendo: escutar realmente, sem tradução, sem interpretação, sem opinião; escutar sem espírito de condenação --o que não significa necessariamente “aceitação”. Ao contrário, fazemo-lo, com efeito, com um sentimento de afeição e amor; por que, sem atenção e interesse não é possível escutar coisa alguma.

Ora, pode-se ouvir de diferentes maneiras. Podemos ouvir, procurando interpretar o que o outro está dizendo, ou comparando o que se está dizendo com o que já sabemos. Podeis ouvir com todas as reações de vossa memória ativa. Mas só há uma única maneira de escutar realmente, que é escutar sem “tagarelice” de nosso próprio pensamento.

Não sei se já experimentaste escutar simplesmente uma coisa agradável ou desagradável, sem “projetardes” o vosso próprio processo de pensar. Assim, talvez possais escutar simplesmente, sem concordar nem discordar do que se diz, sem “projetar” vossas próprias idéias ou interpretações –mas sem que com isso estejais sendo hipnotizados. Pelo contrário, o escutar exige atenção completa.

Mas atenção não é concentração. Concentrar-se é enfocar, excluir, e nessa exclusão cria uma barreira ao escutar. Quando escutais com naturalidade e calma, sem exclusão, estais escutando tudo, não apenas as palavras, estais também cônscios de vossas próprias e interiores reações. As palavras são então o meio de abrir a porta através da qual podeis olhar a vós mesmos.

Não sei se alguma vez observastes - quando estais a ouvir alguém que conheceis há muitos anos, com quem tendes certa familiaridade – o pouco que escutais. Já sabeis o que a pessoa vai dizer. Já tende opinião formada, certas conclusões, imagens, que impedem o verdadeiro escutar.
Penso que, se soubéssemos escutar também tudo o que vos cerca na vida diária; todos os barulhos, o interessante tagarelar de vosso amigo, esposa ou marido, as murmurações de vossa mente, o monólogo que ela entretém continuamente, sem condenar nem justificar, esse escutar traria uma ação diferente da ação do pensamento calculista e disciplinado.

Vede, por favor, que vós e eu estamos aprendendo juntos; e para aprender, é necessário escutar. Escutar é aprender. Escutar é ação. Se vós e eu soubéssemos escutar os sucessos humanos, tudo o que está ocorrendo no mundo, as filosofias, os dogmatismos, a televisão - se tudo soubermos escutar, então o próprio ato de escutar se tronará ação; e nisso consiste, a meu ver a arte de escutar.

Não é importante descobrir a maneira de escutar? Parece que, em geral não escutamos coisa alguma. Escutamos por detrás de várias cortinas de preconceitos, examinando o que diz como hinduísta, muçulmano, cristão, com uma opinião já formada. Não ouvimos livremente, calmamente e em silêncio. Ouvimos com a intenção de concordar ou discordar, ou predispostos à argumentação; não ouvimos com o propósito de descobrir. A mim me parece importantíssimo saber ouvir, ler, ver, observar. Que Estamos Buscando?

Temos tantos preconceitos, conclusões e opiniões, temos conhecimentos acerca de tantos assuntos, os quais obviamente impedem a percepção. Quero saber o que você está falando a respeito. Devo escutar, e escutar implica que não deve haver interpretação, mas que devo realmente escutar. Isso implica que, enquanto eu estiver escutando, não deve haver comparação com aquilo que anteriormente aprendi, porque você pode estar dizendo alguma coisa inteiramente diferente.

Então, eu devo ter capacidade e a arte de escutar, senão eu não posso entender o que você está falando sobre o assunto. Da mesma forma, deve-se observar claramente o que está ocorrendo externa e internamente, sem nenhuma imagem; é isso possível? Significa observar realmente, sem condicionamento, não como um cristão, um comunista, um hippie, um quadrado e tudo o mais; escutar tão completamente que possa ver sem distorção alguma. É possível isso?

Se escutastes tudo isso realmente, vereis que vem um despertar e, observareis então que vossa mente é purificada pelo extraordinário milagre que se opera quando escutamos uma coisa que é fato. Escutando o fato, sem resistência, tereis uma mente nova, não mais enredada nas conclusões do passado, sem temor. Estando só, essa mente é eterna, é real, porque a verdade está só, a cada momento. Só a mente que está só, purificada, sozinha, pode ver a verdade!

Posso garantir-vos que temos possibilidade de livrar-nos da velha “fita”, da velha maneira de pensar, de sentir, de reagir, dos inúmeros hábitos que adquirimos. Isso é possível que quando se presta realmente atenção. Se a coisa que estamos escutando é, para nós, verdadeiramente séria, então haveremos de escutar de tal maneira que o próprio ato de escutar apagará tudo o que é velho. Experimente isso!

Senhores, quando falo de influência, refiro-me a todas as qualidades de influência, e não a uma determinada influência. Ao escutarmos, temos de estar intensamente cônscios, para não nos deixarmos influenciar, nem conduzir. Mas, se puderdes escutar um fato sem resistência, seja uma coisa dita por vossa mulher, filho, por um carregador, seja deste orador, descobrireis então por vós mesmos que podeis ultrapassar toda influência, que podeis livrar-vos completamente dessa destrutiva influência da sociedade.

Nessas condições, poderia uma pessoa escutar sem nenhum preconceito, nenhuma conclusão, sem interpretações? Porque, é bastante evidente, nosso pensar é condicionado. Estamos condicionados como hinduístas, comunistas ou cristãos, e tudo o que escutamos, seja novo, seja velho, é sempre apreendido através da cortina desse condicionamento; por conseguinte nunca conseguimos chegar-nos a um problema com a mente nova. Por essa razão, torna-se importantíssimo saber escutar. É bem clara a necessidade de revolução total no indivíduo; vós escutais de dentro da vossa experiência: tendes conclusões, passastes por experiências inumeráveis, provações, sofrimento, aflições, e é com este fundo que estais escutando; estais escutando com uma conclusão. Isso é escutar? Se escuto o que dizeis, que talvez seja novo, diferente, com a mente já entrincheirada em certa ideologia, experiência, num conhecimento específico, pode a minha mente escutar? Há, pois, uma arte de escutar, e eu acho essa arte muito importante!

A mente condicionada não pode escutar, não é livre para escutar. Mas se fordes capazes de escutar de maneira total, creio que se verificará então uma revolução fundamental, não produzida por nenhuma ação do “eu”, a qual, por conseguinte, será uma verdadeira transformação.

Quando escutais uma canção, de que maneira escutais? Acompanhais a significação das palavras, escutais as notas e o silêncio entre as notas, não há então o censor, nem o juiz, nem o avaliador; e quando a mente se aquieta assim, por si mesma, espontaneamente, descobris então o que significa estar alegre.

Ora, quando escutamos - e isso é uma verdadeira arte – é necessária certa tranquilidade do intelecto. Como acontece com a maioria de nós, o intelecto está incessantemente ativo, sempre a reagir ao desafio de uma palavra, ideia ou imagem; e esse constante processo de reação e desafio não produz compreensão.

Escutar se posso dizê-lo, não é processo de concordar, condenar, interpretar, mas, sim, de olhar cada fato totalmente, globalmente. Para isso, o intelecto deve estar quieto, porém muito vivo, capaz de seguir (o que se diz) correta e racionalmente, não sentimental ou emocionalmente. Só então é possível considerar os problemas da existência humana como um processo total, e não fragmentariamente.

Quero saber por quê. Você alguma vez escutou? Ou você escuta parcialmente? Há duas coisas envolvidas. Há o ouvir e o escutar. Quando você ouve, concorda ou discorda, e diz: “eu concordo com ele, gosto ou não gosto, ele é convincente ou não é convincente”. Mas, quando você está realmente escutando – isto é, dando sua completa atenção – o que acontece? O que ocorre, sendo a atenção sua mente, coração, nervos, corpo, tudo escutando? Sua mente está completamente quieta?

Não arguindo, concordando, discordando, opondo ou formando nenhuma opinião. É um ato de completo escutar. Nesse ato de escutar há comunhão real, não há? Comunhão no sentido de completo relacionamento. Não há desentendimento. Nunca damos nossa total atenção a coisa alguma. Mas apenas aprendemos o que é se concentrar. Concentração significa exclusão. Por conseguinte, concentração não é atenção. Na atenção não há fronteiras.

Não sei se alguma vez examinastes a maneira como escutais. Quando tentamos escutar, estamos sempre a projetar nossas opiniões e idéias, preconceitos, nosso fundo, inclinações, impulsos. Só se pode escutar quando nós achamos num estado de atenção, silêncio, em que todo aquele fundo está em suspenso, quieto; então há possibilidade de comunicação.

Há várias coisas a considerar. Se escutais com o fundo ou com a imagem que formastes do orador, se o escutais atribuindo-lhe certa autoridade, então é bem evidente que não estais escutando. Estais escutando a “projeção” que à vossa frente colocastes, e esta vos impede de escutar. Assim, é impossível a comunicação!

Nessas condições, se sabeis escutar, quando compreendemos o condicionamento da nossa mente – então a compreensão mesma do nosso condicionamento libera a mente. Percebei claramente que sois um hinduísta. Assim sendo, só é possível escutar e estudar o problema de maneira correta quando a mente é capaz de operar sem estar ancorada em algum fundo de conhecimento ou experiência --background.

A mente, pois, tem de estar livre, fantasticamente livre, dos interesses de “eu” e das âncoras do conhecimento, para que possa observar o problema e, desse modo produzir uma revolução total.

Nessas condições, pois, se pudermos discutir serenamente, sem nos bombardearmos mutuamente com ideais, examinando cada problema meticulosamente, com sensatez, inteligência, vereis que sem necessidade de esforço ocorrerá a revolução.

Talvez tenhais escutado. Se souberdes escutar tranquilamente, sem esforço, sem interpretação, o que se está dizendo, e bem assim, tudo o que vos circunda, verificareis que estais escutando não só o que está muito perto de vós, mas também coisas que estão muito longe – aquilo que não tem medida, nem espaço, que não está aprisionado em palavras nem no tempo. Quando a mente se acha de fato tranquila, por estar toda enlevada pela canção do seu próprio escutar, só então desponta na existência o imensurável, o eterno.

Tendes de escutar com a totalidade do vosso ser, sem esforço algum, sem luta, e com a intenção de compreender, de explorar, de descobrir, de achar realmente a Verdade ou a Falsidade, a meu ver, tal ato escutar é meditação.

Só podeis escutar quando vossa mente está quieta, quando não “reage” imediatamente, quando há um intervalo, há quietude, silêncio. Só nesse silêncio há a compreensão que não é compreensão intelectual. Esse intervalo é o cérebro novo. A reação imediata é o cérebro velho.

Autor: Desconhecido

45 lições para vida!


Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.


5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e de ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras: "Em cinco anos, isto importará?"

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa "morrer jovem".

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”

O mundo, por Osho.


"Você é o mundo." Esta é uma das colocações J. Krishnamurti que causam confusão. Osho, Você poderia dizer algo sobre isso?

A colocação de J. Krishnamurti de que "Você é o mundo" não é confusa de maneira alguma. É muito simples; é necessário apenas uma pequena inteligência para compreendê-la.

Podemos tentar abordar a colocação a partir de muitas diferentes direções. O mundo é apenas um nome; o indivíduo é a realidade. Você pode continuar tentando encontrar o mundo em toda parte e não irá encontrá-lo; você sempre encontrará o indivíduo.

Palavras como o "mundo," a "sociedade," a "religião," a "nação," são meras palavras sem nenhum conteúdo por trás delas — caixas vazias.
Exceto você, não existe mundo.

Essa é uma maneira de compreender a colocação: que o indivíduo é a única realidade. E o mundo não é nada mais do que a coletividade de indivíduos, então, seja lá o que for, é uma contribuição de indivíduos. Se for feio, você contribuiu para a feiúra. Se estiver cheio de ódio, inveja, raiva, ambição, cobiça, você contribuiu para todo este inferno no qual estamos vivendo. Você não pode jogar a responsabilidade em alguém mais; você tem de aceitar a responsabilidade sobre os seus próprios ombros.
Esta é outra maneira de compreender a colocação "Você é o mundo."
Estamos continuamente passando a responsabilidade adiante. Se existe guerra, se existe um Adolf Hitler, um Ronald Reagan, torna-se fácil para nós apontar para essas pessoas e dizer que elas são responsáveis. Mas quem as cria?

Adolf Hitler é nossa contribuição. Sem nós, ele é um ninguém. Ronald Reagan não é nada além da nossa opinião. É o nosso voto, é o nosso apoio.

Então, no momento em que você condena alguém, lembre-se: você está condenando a si mesmo. Seja lá o quão indireta seja a sua contribuição, ela existe.

É possível viver como um monge jaina ou um monge budista ou um monge católico num mosteiro, completamente fechado no que concerne ao mundo. Existem mosteiros no Tibet...havia muitos na China antes da revolução comunista. Existem alguns na Europa com uma longa e estranha história. O mosteiro em Athos, na Europa, tem mil anos de existência. Em mil anos, seja quem for que tenha entrado no mosteiro, não saiu vivo. Você apenas entra: uma vez monge, monge para sempre. E o mosteiro não permite que os seus ocupantes saiam para o mundo; são trazidos para fora apenas quando estão mortos.

Você acha que eles não são responsáveis por Adolf Hitler? Eles não são responsáveis por guerras mundiais? Aparentemente não... Como se pode responsabilizar essas pessoas? — que deixaram o mundo, que nunca olharam para trás, que se desconectaram do mundo.

Mas, ainda assim, eu lhes digo que eles são responsáveis. São responsáveis por escapar — eles escaparam da sua responsabilidade. Não faz qualquer diferença.

Os monges budistas, os monges jaina, os monges hindus não participam das atividades mundanas. Mas você pode contribuir de uma maneira positiva ou você pode contribuir de uma maneira negativa.
Você pode colocar fogo nessa casa — essa é a maneira positiva, a maneira ativa. Você pode ficar ao lado, de pé, na rua e não fazer nada para apagar o fogo — essa é a maneira negativa. Mas ambas são responsáveis.
A pessoa negativa não parece tão responsável, mas a sua responsabilidade é absolutamente igual — porque existe um equilíbrio na vida.

Você pode ser contra a guerra, pode ser um pacifista, pode ser um manifestante crônico — sempre com uma bandeira protestando contra a guerra, contra a violência. Naturalmente, você pode dizer, "Como posso ser responsabilizado?" Mas a vida é um fenômeno complexo.

Maomé tinha palavras escritas na sua espada dizendo "a paz é a minha mensagem." Ele só pode encontrar uma espada para escrever "a paz é a minha mensagem!" E ele deu origem a uma religião que chamou de "Islã." Islã quer dizer paz e o Islã criou mais violência no mundo do que qualquer outra religião. Em nome da paz, na ponta de uma espada, o Islã tem matado, convertido milhões de pessoas.

Você pode escolher bonitas palavras mas não pode esconder a realidade.
A colocação de J. Krishnamurti de que "Você é o mundo" simplesmente enfatiza o fato de que todo indivíduo, onde quer que esteja, seja lá o que for que faça, deve aceitar a responsabilidade de criar esse mundo que existe ao nosso redor.

Se ele é insano, você contribuiu para essa insanidade da sua própria maneira. Se ele é doente, você também é um parceiro em torná-lo doente. E a ênfase é importante — porque a menos que você compreenda que "eu também sou responsável por esse mundo insano e miserável,"

não existe possibilidade de mudança. Quem vai mudar? Todo mundo acha que alguém mais é responsável.

Um dos maiores imperadores da Índia foi Akbar. Existe um incidente na sua vida registrado no Akbar Namaz — "a biografia de Akbar." Um dia ele estava conversando com seus amigos... E havia ao redor dele as melhores pessoas, mais sábias, mais criativas, escolhidas de todas as
partes do país. O seu bufão estava parado ao lado.

Por falar nisso, você devia saber disso: em todas as cortes de todos os grandes imperadores, existia um bufão cuja única função era evitar que a corte se tornasse séria demais, manter a corte leve, brincalhona — de vez em quando, uma explosão de risadas.

Era uma grande percepção ter um bufão e ele costumava ser uma das pessoas mais sábias daqueles dias — porque não era um fenômeno fácil.
Birbal era o bufão de Akbar. E enquanto eles estavam conversando, Akbar deu um tapa na cara de Birbal — absolutamente sem razão alguma. Mas você não pode bater num imperador, mas o tapa tinha que ir para algum lugar — então, ele bateu na pessoa que estava próxima dele.

Todo mundo pensou, "Isso é estranho!" Em primeiro lugar, não havia razão alguma. De repente, como se uma loucura tivesse possuído Akbar, ele bateu no pobre Birbal. E esse homem também era estranho. Ao invés de perguntar, "Por que você me bateu?" ele simplesmente bateu no homem que estava de pé ao seu lado!

E este homem, talvez pensando que essa era a regra da corte, bateu na pessoa seguinte. Isso foi por toda a corte em cadeia.
E você se surpreenderá: naquela noite, a esposa de Akbar bateu nele! E ele disse, "Por que você está me batendo?"

Ela disse, "Não é essa a questão; um jogo é um jogo."
Ele disse, "Quem lhe disse que isso é um jogo?"

Ela disse, "Temos ouvido durante o dia todo que começou um grande jogo na corte. A única regra é que você não pode bater de volta na pessoa, que você tem de encontrar outra pessoa para bater. E alguém me bateu — então o seu tapa voltou para você, o jogo terminou!" Neste mundo grande, milhares de jogos insanos estão sendo jogados e todos vocês são participantes — é claro, em situações muito pequenas, de acordo com a sua capacidade. Mas lembre-se, o tapa voltará a você mais cedo ou mais tarde. Para onde mais ele irá?

Seja lá o que venha para você, lembre-se, é o seu fazer. Talvez você tenha se esquecido quando começou. O mundo é grande, leva tempo. Mas tudo volta à sua fonte — essa é uma das regras fundamentais da vida, não a regra de um jogo.

Então, se estiver sofrendo, se estiver miserável, se estiver tenso, cheio de ansiedades, angústia, não apenas se console dizendo que este mundo é feio, que todos os demais são feios, que você é uma vítima.

J. Krishnamurti está dizendo que você não é uma vítima, você é um criador deste mundo insano; naturalmente, você tem de participar no resultado de seja lá o que for que tenha contribuído. Você está participando em jogar as sementes, estará participando ao colher a colheita também; você não pode escapar.

Para tornar o indivíduo ciente, de forma que ele pare de jogar a responsabilidade nos outros — do contrário, ele começa a olhar para dentro para ver de que maneira ele está contribuindo para toda essa loucura — existe uma possibilidade de que ele possa parar de contribuir. Porque ele tem de sofrer também. Se ele vem a saber que todo o mundo não é nada mais do que a sua projeção numa escala maior... Porque milhões de indivíduos contribuíram com a mesma raiva, a mesma competitividade, a mesma violência, ela se tornou gigantesca. Você não pode conceber que tenha sido responsável por isso: "Eu posso ter contribuído apenas com uma pequena parte..." Mas um oceano não é nada mais do que milhões e milhões de gotas.

Uma gota não pode pensar que é responsável pelo oceano — mas a gota é responsável. Sem a gota não haveria oceano de maneira alguma. O oceano é apenas um nome; a realidade está na gota.

Aceitar a sua responsabilidade irá transformá-lo e a sua transformação é o começo da transformação do mundo — porque você é o mundo. Seja lá o quão pequeno for, um mundo em miniatura, mas você carrega todas as sementes.
Se a revolução acontece em você, ela carrega a revolução para o mundo todo.
E quando J. Krishnamurti diz "Você é o mundo" ele não está dizendo apenas para você, está dizendo para todo mundo: Você é o mundo. Se você quiser mudar o mundo, não comece mudando o mundo — essa é a maneira errada que a humanidade tem seguido até agora: Mude a sociedade, mude a estrutura econômica. Mude isso, mude aquilo. Mas não mude o indivíduo. Essa é a razão pela qual todas as revoluções falharam. Somente uma revolução pode ser bem sucedida, o que não foi tentado até agora — e essa é a revolução do indivíduo.

Mude você mesmo. Esteja alerta para não contribuir com qualquer coisa que torne o mundo um inferno. E lembre-se de contribuir com alguma coisa para o mundo que o torne um paraíso.
Esse é todo o segredo de uma pessoa religiosa. E se todas as pessoas começam a fazer isso, haverá uma revolução sem qualquer derramamento de sangue.

Existe outro incidente na vida de Akbar. Ele havia construído uma fonte de mármore muito bonita. Estava trazendo cisnes de Mansarovar, nos Himalaias. E decidiu que não deveria haver água na fonte. Essa era a fonte do imperador — ao invés de água, deveria haver leite. Todo mundo na capital foi informado que deveria fornecer um balde de leite, não muito, e que ele deveria chegar ao palácio até a manhã seguinte, cedo, antes do sol nascer.

Birbal falou a Akbar, "Você não entende a mente humana de maneira alguma. A sua fonte estará cheia de água." Ele disse, "Que bobagem...? É a minha ordem!" Birbal disse, "Sua ordem ou ordem de qualquer pessoa — eu compreendo a mente humana."
Akbar disse, "Vamos esperar; amanhã de manhã será decidido quem tem razão."
E na manhã seguinte, ambos foram ao jardim e a fonte estava cheia de água.

Akbar disse, "Isso é estranho. Como aconteceu? Peguem algumas pessoas na estrada, seja quem for, e perguntem como aconteceu." E as pessoas foram ameaçadas: se dissessem alguma mentira, a vida delas estaria em risco; se dissessem a verdade, seriam liberadas.
Elas disseram, "A verdade é que toda a capital traria baldes de leite. Um balde de água seria completamente irrelevante, ninguém jamais viria a saber. Mas agora vejo que a fonte está cheia de água; parece que todo mundo teve o mesmo pensamento — toda a capital! Nenhuma pessoa foi diferente."

A mente humana funciona exatamente da mesma forma. Então, se o mundo está numa tal tragédia, são as nossas mentes humanas que a estão criando; nós estamos contribuindo como o nosso balde cheio de miséria.

Nenhuma revolução pode ter sucesso a menos que a mente humana seja compreendida pelos seres humanos e eles comecem a se comportar de maneira diferente — sem esperar que "O meu balde cheio de água não será notado." Se todo mundo compreender que essa idéia é a que virá para todas as mentes humanas e decidir que, "Pelo menos eu devo levar um balde de leite. Eu não devo me comportar da maneira inconsciente com que todos os seres humanos estão se comportando..."

É possível ter a fonte cheia de leite.
"Você é o mundo" simplesmente significa: seja lá o que for que esteja acontecendo, não podemos nos eximir da responsabilidade. Os nossos monges, os nossos santos, tentaram apenas isso. O que eles estavam tentando fazer, se você for profundamente na psicologia deles, era dizer que, "Nós não somos mais responsáveis por toda essa bobagem que está acontecendo no mundo." Mas eles dependiam do mesmo mundo


Eram dependentes das mesmas pessoas por causa da sua comida; eram dependentes das mesmas pessoas por causa da sua roupa. Não estavam separados do mundo de maneira alguma; apenas cessaram de estar ativos no mundo.

Eram parceiros silenciosos em toda a insanidade que está acontecendo. E eles deveriam ser mais condenados porque eram as pessoas mais inteligentes, mais sábias. Ainda assim, não podiam ver o ponto de que apenas ficando de lado não é o suficiente; você tem de fazer alguma coisas contra a mente humana normal.

Escapar para os Himalaias não vai ajudar porque, mesmo nos Himalaias, a sua mente permanecerá a mesma, apenas você não terá a oportunidade de saber disso. E é melhor conhecer o inimigo do que não conhecê-lo porque, conhecendo, existe uma possibilidade de mudança.
Não conhecer é muito perigoso.

Quando uma doença é diagnosticada, está curada pela metade. Quando uma doença não é diagnosticada, então acontece o problema de verdade. O remédio não é o problema, o diagnóstico é o problema. Um homem viveu nos Himalaias por 30 anos. O seu problema era a raiva e ele queria se livrar dela. Por 30 anos nos Himalaias, ele não teve raiva por um único momento — não havia razão.

A esposa não estava lá, os filhos não estavam lá, os pais não estavam lá, a sociedade não estava lá — não havia provocação.
Pouco a pouco, o seu nome se tornou famoso e as pessoas começaram a vir para venerá-lo. Agora estava ainda mais difícil de se tornar ciente de que a raiva ainda estava lá. Quando as pessoas o estão venerando, não é uma questão de ter raiva.

Então veio a Khumba Mela em Allahabad. As pessoas disseram, "Você é um grande santo. Sem você, a Khumba Mela, a maior reunião de pessoas da Terra num único lugar, estará faltando alguma coisa. Você tem de ir." E agora ele estava convencido de que havia se tornado um grande santo. As pessoas estavam vindo de muito longe, fazendo uma jornada árdua, difícil, através das montanhas, apenas para mostrar o seu respeito por ele.

Ele foi à Khumba Mela mas havia milhões de pessoas — ninguém o conhecia. Alguém pisou o seu pé e imediatamente ele deu um tapa no homem, pegou o seu pescoço e disse, "O que você acha que está fazendo?" De repente, se lembrou de que era um santo. Ele disse, "Meu Deus, o que estou fazendo? O que aconteceu com os 30 anos? A raiva veio tão rapidamente, tão instantaneamente, nem um momento de pensamento." Ele estava por matar o homem.

Essa era a razão pela qual fora para os Himalaias — porque estava com medo de que mataria alguém e seria crucificado ou teria que viver toda a vida na prisão.
Até mesmo a sua família havia dito, "Seria bom que você fosse para os Himalaias porque você matará alguém e isso significa que você matou a si mesmo também. Dessa maneira, duas vidas são salvas. Vá! Mas 30 anos... O que aconteceu?

É um fato simples: as pessoas que escaparam do mundo não acham que são responsáveis por este mundo. Escapando, elas não mudaram o mundo. Escapando, não contribuíram em nada para torná-lo mais bonito, mais humano, mais inteligente, mais meditativo. Nem elas mudaram o mundo nem passaram por uma mudança interna nelas mesmas. Por essa razão eu sou contra renunciar ao mundo.
Fique no mundo, seja lá o quão difícil for — porque é apenas no mundo que será lembrado, em cada passo, que tipo de mente você está carregando por dentro.

E essa mente é projetada no lado de fora e se torna enorme porque tantas mentes estão projetando da mesma maneira.
"Você é o mundo" não é uma colocação matemática.
"Você é o mundo" é um insight psicológico.
E pode se tornar a própria chave para a única revolução que pode acontecer.

Osho; Sermons in Stones