domingo, 25 de abril de 2010

Brisa

Brisa é loco, é lenta e é limpa,
quem não gosta de Brisa?
Leva os ventos de bondade e alegria,
que Deus te abençoe,
e que você continue pura e singela como teu nome,
que inspira meu pensar,


Se todos fossem como Brisa,
levaríamos a amizade a todos os cantos do mundo,
atravessaríamos continentes e oceanos,
bailando pelas montanhas,
nos refrescando nos riachos,
e nos aquecendo no solo abundante,
fluindo livres e sem limites,

Temos que ser como a brisa,
que nada teme e que sempre encontra uma fresta
pra que possa alcançar e refrescar,
àquele que precisa de carinho,
nessa tarde de rede e verdes,
de paisagem tranquila,
que a brisa leve toca meu rosto,
e traz o cheiro da mangueira no quintal,

Brisa ou brisa,
brinca com o botão
que brota da bromélia

mas não deixa de trazer o perfume,
que tanto preciso,
no tocar da minha pele na tua,
na maciez que me suaviza,
dentre trancos e troncos,
que tentam atravessar meu trânsito,

leva tua leveza,
aos loucos leitores,
que a beira dos lindos lagos,
leem livros de Letícia,
e que esses leigos logo possam receber,
o leve toque dos teus leves lábios.
4/2007- Felipe Figueira

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