quarta-feira, 9 de junho de 2010

Andrea

Escrever é preciso, assim como navegar,
Que Deus te ilumine -na verdade continue,
que você tenha paciência,
muita complacência, nesse desenrolar

pois sim, um pouco de displicência,
pois ninguém é de ferro,
é sim, você, brasileira,
do tamborim que solta o quadril,
sem medo do vil, do vão...
desejo de ser feliz,
loucura desse Brasilzão,

solta teus cabelos,
teus desejos, entrega teus medos,
bota saia rodada iáiá,
e vem pro samba sambar,

pois é copa, é Brasil,
é você aqui, índia,
jambo de São Paulo,
bandeirante imponente,
mulher guerreira,
amazona carente,

do meu som, do meu olhar,
pois sou Brasil,
de cores e flores,
de dotes e fortes como tu,

que chamo ao regresso,
e penso, num verso,
saborear o que no tio Sam não há,
pois sabiá lá, não achará,

tu tens minha pele e sorriso,
alma sorridente,
baila comigo ardente,
pois no peito terás,

o meu desejo do braço forte,
do filho que luta contra morte,
que não foje a labuta,
que não resmunga, batuta,

seja bem-vinda ao teu pranto,
ao pensar dos teus pensares,
da selva de pedra te afastei,
pois a ti missão eu dei,

do teu esforço fiz lágrima,
e tua prece sussurada,
fez vontade, pois já é tarde
de voltar a tua terra AMADA!

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